quarta-feira, 24 de julho de 2013

Seria a vida um acaso?

E a pergunta que não me saí da  cabeça é:  será que eu fui covarde indo para o banheiro, com o pretexto de trocar de roupa, ao reconhece-lo, ou será que apenas me protegi dele e de mim mesma????!  Eu sei que ele me reconheceu assim que apertei a  campainha. No entanto para mim ele era apenas  mais um  homem bonito, charmoso e bem vestido que frequenta o meu trabalho. Jamais poderia imaginar que era ele... Assim como eu fiz ao reconhece-lo ele também fez, pois me deixou sozinha no salão. Talvez assim como eu, ele tenha ficado em choque, sem ação ao me ver. Depois de alguns  minutos ele voltou, e eu não poderei dizer que ele ficou me observando, porque simplesmente eu não o percebi. Eu agi naturalmente, conversando com a Angela, depois ligando para a Débora, perguntando pela Sheila, falando de futebol. E ele lá, a poucos metros de mim. Ouvindo tudo o que eu dizia, Foi somente quando fui fechar a porta para o Jorge saí, que o reconheci. Ele virou e me encarou por trás de seus óculos escuros, covarde, sempre o mesmo Ewerton, se escondendo atras de alguma coisa. Eu reconheceria aquela boca em qualquer lugar e nem por uma eternidade o esqueceria. Era ele, sete anos depois de tudo o q nos aconteceu  surgindo na minha vida, para me  mostrar quão parada eu estou e como preciso evoluir... Eu poderia ódia-lo, no entanto só sinto que nada restou entre mim e ele para conta ou lembrar. É uma página que fico feliz em virar! 

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