sábado, 10 de outubro de 2015

Equilíbrio

Estou tão feliz, e estar feliz é tão bom! sentir o coração acelerar com tranquilidade chega a ser divino!
Eu procurei tanto a paz, o equilíbrio de espirito que agora que a calmaria chegou na minha vida eu só quero aproveitar, aproveitar muito antes que o amor chegue pra me dilacerar novamente!  

domingo, 26 de abril de 2015

!!!

Quem nunca teve vontade de morrer que atire a primeira pedra?!

A art de enganar você!

Muitas coisas aconteceram em 2014, mas com certeza a mais lindas de todas, aconteceu no dia 17 de julho. Esse foi meu ultimo dia na Anny By. Não posso negar que eles me abriram a porta quando mais precisei. Mas também não vou negar, que eu era uma pessoa muito muito muito infeliz trabalhando lá. Eu acordava todos os dias, com vontade de voltar a dormi. Cada minuto do meu dia, era angustiante. Eu chegava lá e já pensava: Como eu vim parar aqui? Esse aqui, não é o lugar que eu quero estar. Mesmo muito insatisfeita,  eu era a melhor na minha área, e com isso  despertei amores, desamores, e muita inveja. Mas também conquistei amizades que espero levar para o resto da minha vida. Eu passei praticamente, dois anos trabalhando para essa empresa. E nesse tempo fiz a diferença, lutei pelos meus direitos como trabalhadora e muitas vezes, lutei pelos direitos dos meus colegas de empresa também. Me expus, dei a cara a tapa, fui a voz de muitos, que com o decorrer do tempo, perderam a voz. Falei pelas pessoas que tinham medo de represaria. E foi alí no meio de tantas desigualdades e injustiças trabalhistas que descobrir o meu verdadeiro dom. A mesma Elma que entrou nessa empresa não foi a mesma que saiu. Me tornei uma pessoa mais forte! Aprendi a falar e ouvir também. Aprendi que nem sempre as pessoas que concordam comigo vão me apoiar em uma discussão. Aprendi a respeita o outro, a ser mais educada, mais paciente. Me tornei um ser humano melhor. Mas saí dalí, foi um grande alivío. Foi quase como se eu tivesse ganhado uma segunda chance. E de fato ganhei!

Dos dias bons

Aprendi muito com cada uma delas!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Uma nova primavera

Todo amor morre, como é bom poder dizer, em alto e bom som, QUE TODO AMOR MORRE!!! Quantas vezes ouvi dos meu amigos, que ama-lo era ridículo. Mas ainda assim me prendi aquele sentimento, porque aquele amor era tão  bonito, tão impulsivo, tão juvenil. E me fazia tão bem, não me sufocava, não me prendia, e ele não precisava estar  perto de mim para estar junto. Eu era feliz. Se vc me perguntar como? provavelmente, eu não saberei explicar, mas quem disse que amor precisa de explicação, justificativas ou razões para existir? Eu sentia e pronto!
Durante sete anos, me prendi a migalhas, pequenos afetos. Cheguei a acreditar que jamais deixaria de ama-lo. Quantas e quantas vezes sonhei com ele ao meu lado, morando em um barco em Amsterdam, felizes para sempre como em um conto de fadas. Tudo isso seria lindo se não fosse pelo fato dele ser gay. Eu o amei mesmo sabendo disso, mesmo ele tendo ficado com amigos meus, mesmo ele nunca tendo me amado, eu o amei. E sofri na mesma proporção que o amava. Sofria porque eu o queria. Eu me sentia como o menino pobre olhando na vitrine, e ele o brinquedo caro, que jamais poderia ter. Não foi fácil esquece-lo, nunca é. Eu fiz terapia, precisei de amigos e muitas garrafas de vodca, para enfim me convencer que continuar a ama-lo, seria esquecer de mim. No inicio de março eu o reencontrei depois de quase 3 anos sem o ver. Era uma tarde de domingo, estávamos no veropa tomando umas cerveja quando ele apareceu, meus amigos, me olharam esperando uma reação, reação essa q não veio. Então naquele fim de tarde de  inverno, me dei conta q a primavera estava voltando para a minha vida. Eu evitara tanto aquele encontro e no final, ele só serviu para me mostrar que eu amava, o Pedroca, e não aquele Pedro que estava alí sentado na minha frente com um copo de cerveja na mão. Não definitivamente aquele não era o homem, no qual nos meus devaneios de adolescente, planejei ter dois filhos, não aquele não era o homem pelo qual eu chorava e fazia longas cartas, não, não, não aquele não era o homem que eu amava, a voz parecia a mesma, mas o sorriso e o olhar doce não eram os mesmo. Alguma coisa ao longo desses quase três anos que eu não o via, haviam mudado. E só agora, quando destino havia nos colocado novamente frente a frente, e que eu percebi, que não restara nada! absolutamente NADA. 

Sobre as possibilidades.

Eu sabia, eu tinha certeza, que uma hora as coisas iam começar a dar certo!