sábado, 1 de setembro de 2012

É que eu te amo tanto tamagu!!!

Enfim, depois de tanto erro passado, tantas retaliações, tanto perigo. Eis que ressurge noutro o velho amigo, nunca perdido, sempre reencontrado. É bom sentá-lo novamente ao lado. Com olhos que contêm o olhar antigo. Sempre comigo um pouco atribulado. E como sempre singular comigo. Um bicho igual a mim, simples e humano. Sabendo se mover e comover e a disfarçar com o meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica. Que só se vai ao ver outro nascer. E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes

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