sábado, 31 de dezembro de 2011

Por Mario Quintana

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado
espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...

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